quinta-feira, 2 de junho de 2011

BANCOS DE LEITE... "BANCOS DE ALENTO"

Todos sabem da importância do aleitamento materno. Não é novidade que esse alimento é completo em nutrientes necessários para os primeiros meses de vida de uma criança, sem falar nos benefícios que o contato do aleitamento materno trazem para a estrutura emocional dela.
Quem é mãe sabe da pressão emocional e psicológica que nós sofremos para amamentar de forma correta ou, simplesmente, amamentar os nossos filhos. Emocional, porque aquela que opta por este tipo de alimentação tem muitos receios como, não ter produção significante, sentir dor, as mudanças estéticas, e, acima de tudo, ser capaz de nutrir o seu filho. E, psicológica, porque a sociedade e a família cobram muito que a mãe amamente o seu filho. Todos perguntam, dão palpites, contam histórias, dão receitas...
Muitas pessoas não entendem que algumas mulheres não gostam do ato, não se identificam, pois sofrem e não conseguem transcender as dificuldades do processo, sem julgá-las mães ruins ou frias. Entretanto, elas simplesmente não levam jeito, são mulheres capazes de amar e proteger os seus filhos como qualquer boa mãe.

O que é ideal pra mim, pode não ser pra você, estou errada?

Para as mulheres que ainda não tiveram seus filhos, e que já sabem (ou acham que sabem) que querem amamentar ou aquelas que acabaram de ter, eu recomendo que façam uma visita ao Banco de Leite Humano da sua cidade.

Lá, vocês vão encontrar mulheres de muita fibra, que lidam com essas situações diariamente, são verdadeiras especialistas no assunto. Na minha opinião, são as únicas que realmente entendem dele. Elas têm técnica, vão ensinar como segurar sua cria, a maneira correta como ela deve sugar e abocanhar o seu mamilo, a massagear o seus seios para que eles não endureçam (ou se já endurecidos, para que eles amoleçam). E, o que é melhor, vão te incentivar a doar o seu leite para crianças que estão em condição de desnutrição, pois as suas mães não puderam, por qualquer motivo, amamentá-las.


Falo, por experiência própria. Depois de passado nove dias do nascimento da minha princesa, MARIA, os meus seios entraram numa fase que a minha médica chamou de "FASE DE POJURAÇÃO", e endureceu bastante, começou a ficar dolorido e o leite já não saía com facilidade. Meu marido, que é um homem muito bem informado, na mesma hora me fez o convite de irmos ao banco de leite do estado. E foi um verdadeiro alento. Lá, tirei todas as dúvidas, chorei, desabafei os meus medos, e voltei pra casa com a receita de tudo o que eu tinha que fazer para ultrapassar por aquele processo da melhor forma possível pra mim e para a minha filhota. Foi uma benção, gente!


Assim, aqui vai a minha dica:
Não espere, vá a um banco de leite, assim que você sentir qualquer um desses sintomas: endurecimento, ferida, dificuldade de sucção do bebê, pouca produção...

E a minha gratidão e homenagem para todos os profissionais de bancos de leite humano. VOCÊS SÃO UM ALENTO. 




Depois de um tempinho...

Depois de um tempinho, resolvi voltar a escrever as minhas impressões. É que a vida está muito corrida, e às vezes (na maioria delas) estou sem ânimo para relatá-las, por isso, o "tempinho".
Volto com um post em homenagem aos bancos de leite. Espero que gostem. Aguardo comentários.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

POLÍTICA É BOM

Nunca fui dada à militância partidária, nem à prática em si da política. Com certeza, porque sempre atribuí um sentido pejorativo a esta palavra. Para mim, aquele que quisesse fazer o bem, transformar o mundo, deveria buscar a caridade, o trabalho voluntário, não a política.
Foi quando aprendi a diferença entre política e politicagem, sendo esta espécie e aquela gênero. 
Politicagem nada mais é do que a prática de uma política de interesses pessoais, casuística, que se vale de meios ardilosos e inescrupulosos para alcançá-los, dissimulando-os através da retórica.
Já a política trata da ciência, do sistema, das ideias relativas a estrutura, organização e gestão do Estado.
Infelizmente, a prática que prevalece em nosso país é a viciada. Inúmeros são os casos de locupletação com a política (gem). Passou-se a ser meio de vida.
Mas, não é apenas pela qualidade (ou a falta de)  da política do nosso país, que, ando seriamente preocupada, mas também, pelo desinteresse da população, principalmente jovem, pelo tema.
Não se ouve falar entre eles sobre o assunto, não há na mídia nenhum fato que demonstre a participação dos jovens na política. E, quando  eu falo em participação, não limito-a a filiação partidária e  a debates. Eu estendo-a ao conhecimento dos seus direitos, à fiscalização dos políticos e à cobrança do cumprimento das suas promessas.
Em Buenos Aires, faz um mês que os estudantes ocuparam as escolas públicas reivindicando melhorias na infraestrutura. Se o movimento está ligado a algum interesse partidário ou não, não vem ao caso aqui falar, mas o que me chama a atenção é a consciência e a iniciativa de fazer valer os seus direitos. Vale destacar que os professores e os pais dos alunos aderiram ao movimento.
No Brasil, as pesquisas eleitorais indicam que o deputado federal com mais intenções de voto é o TIRIRICA. Nada contra o comediante, até o acho meio hilário, mas Tiririca, deputado federal?! "Porque pior não fica"!?
Há aqueles que dizem ser esta aceitação do palhaço Tirica no cenário político uma resposta dos jovens à toda politicagem que vem sendo praticada em nosso país.
Pra mim, isso é um retrato do desinteresse pela política (espécie).
Por que somos tão passivos? Política é bom. Hoje eu sei que, além da caridade e do trabalho voluntário, a política é uma excelente ferramenta de transformação. E, os nossos jovens poderiam e deveriam se dedicar mais a esta prática.  

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Estréia

Desde pequena tive  forte influência da leitura e da escrita. Minha vó e minha mãe, são grandes exemplos disso.
Minha Vó, Evanina Botto, uma senhora muito distinta e intelectual é autora de diversos livros, sendo que 03 deles já foram publicados, dos quais dois são de poesia e outro romance.
Minha mãe, Fátima Botto, é uma leitora compulsiva, sempre que algum assunto lhe interessa vai a fundo em toda a literatura possível, sendo que também é escritora, possui 02 livros de poesia já publicados e com outros já prontos esperando a publicação.
Sempre gostei de estudar, de ler, mas escrever era um mistério. Ainda na infância, ensaiei com a poesia, mas nuca levei adiante, joguei fora todos os meus poemas.
As palavras escritas, assim como as ditas, imprimem todas as minhas impressões acerca do sujeito do discusso, com a diferença que a palavra escrita será sempre um documento a ser visto e revisto. 
Talvez, por isso, pelo receio de documentar as minhas impressões é que nunca dei vazão a esta prática.
Como hoje estou vivendo uma fase bem serena da minha vida, pois sou prazeirozamente mãe e esposa, e não atribuo mais tanta importância ao que os outros vão pensar de mim, e atualmente, moro ainda mais longe dos meus amigos e familiares, resolvi me entregar, de vez a escrita.
Esta prática que por muitas vezes nos ajuda a rearrumar as idéias e os sentimentos será a minha mais nova companheira.
Aqui neste blog, a minha intenção será falar sobre o que me vier a cabeça, na hora em que eu estiver disponível, sempre, claro, tranzendo as minhas impressões sobre o tema, aberta a comentários e críticas (desde que construtivas), tentando me aproximar um pouco mais dos meus amigos e familiares.

Um beijo grande no coração de vcs.